A 23 de
Setembro de 1933, o governo estabelece as condições segundo as quais é feita a
participação na construção das casas económicas, em colaboração com as Câmaras
Municipais, corporações administrativas e organismos corporativos.
As casas
económicas, como passam a ser designadas, são habitações independentes de que os
moradores se tornavam proprietários ao fim de um determinado número de anos
(propriedade resolúvel), mediante o pagamento de uma prestação mensal que
englobava os seguros de vida, de invalidez, de doença, de desemprego e de
doença. As atribuições do governo sobre esta matéria eram partilhadas pelo
Ministério das Obras Públicas.
E era
este ministério era o responsável pela supervisão da construção destes imóveis,
nomeadamente a aprovação dos projetos e orçamentos, escolha dos terrenos e da
sua urbanização, promoção e fiscalização das obras, administração das verbas
cabimentadas e fiscalização das obras de conservação e benfeitorias.
Em 1935,
com a comparticipação do Ministério das Obras Públicas, o Município de Vila
Viçosa mandou construir um bairro de 76 casas económicas.
O Bairro
de Casas Económicas (designação oficial), era conhecido como “Bairro Operário”.
Foi um dos primeiros do género a ser construído em Portugal. Muitos dos seus
residentes eram trabalhadores das pedreiras de mármore e esta nova urbanização
acolheu muitos dos agregados familiares, cujas habitações foram demolidas na
sequência do arranjo urbanístico da Praça da República, a partir de 1938.
Estas imagens pertencem ao acervo fotográfico do Grupo "Amigos de Vila Viçosa" e terão sido registadas por Bomfilho Faria.
Estas imagens pertencem ao acervo fotográfico do Grupo "Amigos de Vila Viçosa" e terão sido registadas por Bomfilho Faria.
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