Diz a
lenda que a Rua de Três (Rua Dr. Gomes Jardim ou antiga Rua do Hospital), tem
essa designação devido ao facto de, a dada altura, somente terem sobrevivido a
um surto de peste três pessoas, que pertenciam ao mesmo agregado familiar.
Porém,
uma outra versão refere que a rua tem esse nome por estar “atrás” do Hospital[1],
sendo essa provavelmente a sua primitiva designação. É possível que esta o toponímico
tenha sido atribuído pelo facto desta ser a terceira artéria a contar do
Castelo.
Numa
altura em que, mais que nunca, ter esperança é fundamental, recordo alguns
episódios que tiveram lugar ao longo da história de Vila Viçosa, durante os
quais pestes e epidemias assolaram a localidade e que poderão ter dado origem
ao lendário nome da artéria calipolense, em data incerta.
Ao longo
do tempo e à semelhança do que aconteceu no país e na vizinha Espanha e na
Europa, foram muitos os surtos que atingiram a o concelho calipolense. Em todas
as situações, foram definidas medidas preventivas para fazer face a potenciais
ameaças epidemiológicas. A resiliência é um fator transversal, em associação
com as medidas concretas que foram aplicadas no terreno e que conseguimos identificar.
A
presença dos Duques de Bragança em Vila Viçosa, a partir de D. Fernando I, (2º
Duque), no século XV, trouxe consigo a atribuição de privilégios a boticários,
que tinham também como missão zelar pela saúde dos calipolenses, no caso de
aparecimento de pestes. Os boticários tinham como função preparar os
medicamentos, de acordo com as indicações dos médicos.
No século
XVI, foram registados vários episódios de peste, algumas delas provavelmente
sentidas em Vila Viçosa. Entre 1504 e 1516, verificaram-se os primeiros surtos
no Alentejo, que se agravaram devido às crises de fome e às deficientes
condições de higiene da população.
O que a
história nos demonstra é que as epidemias foram recorrentes, mas sempre
enfrentadas com ações concretas. Que lições nos pode dar a História, apesar da
diferente natureza das doenças?
Relatamos
alguns dos principais episódios registados em Vila Viçosa.
1569
A
primeira notícia que dá conta de um surto de peste em Vila Viçosa data de 1569.
Neste ano, a Misericórdia local enterrou um grande número de defuntos.
Escravos, criados e pobres eram sepultados juntamente com nobres, mercadores e
escudeiros[2].
1580
Em 1580,
ano em que perdemos a independência na sequência do desastre de Alcácer Quibir,
chegou também a peste. Foi a doença de maior mortandade até ao século XVIII. Este
facto ocorreu na primavera e a epidemia foi crescendo até ao verão, provocando
grande mortandade. Só no dia 13 de Junho, faleceram 23 pessoas. Todos os que
possuíam herdades ou quintas, optaram por fugir para o campo.
O gado
bovino foi introduzido no Convento da Esperança, para retemperar o ambiente
empestado. A doença grassou de tal forma que os Duques de Bragança, D. João e
D. Catarina, tiveram que abandonar o Paço e fugir para Portel. A doença dizimou
muita gente, nomeadamente algumas figuras importantes, de vários grupos etários
e de distintas classes sociais, com especial incidência em escravos e criados.
Muitos deles pereceram no Hospital da Misericórdia e outros foram encontrados já
sem vida nas respectivas residências.
A
debilidade dos organismos, a falta de higiene e a deficiente assistência médica
facilitaram a propagação da peste. As unidades de saúde existentes não
conseguiram responder a uma vaga tão elevada de casos.
Neste
período existiam em Vila Viçosa três hospitais: o Hospital da Misericórdia, a
enfermaria do Duque de Bragança, que servia apenas para os seus criados e o
Hospital das Boubas, que também era administrado pela Casa de Bragança e que
servia somente para tratar doenças venéreas, como a sífilis.
Cada uma
destas unidades de tratamento possuia um corpo de médicos, cirurgiões,
barbeiros e boticários, para tratamento dos doentes. Alguns dos melhores
médicos deste período terão passado pela corte dos Duques de Bragança em Vila
Viçosa.
Os
efeitos sociais e económicos decorrentes da perda demográfica originada pela
peste tiveram como consequência um incremento das ações políticas para
mitigação do problema[3].
Só no
inverno desse ano a peste terá cessado.
1581
Neste ano,
a peste assolou novamente Vila Viçosa, tendo o sexto Duque de Bragança, D. João
I, nomeado um guarda-mor da saúde, que tinha poderes excepcionais para poder
actuar, em termos da circulação de pessoas e bens. Era ele quem determinava as
entradas na vila. Se alguém viesse de algum lugar suspeito, podia ser detido e
condenado com até um ano de degredo nos coutos de Castro Marim.
1583
Nova vaga
de peste, com a nomeação de um novo guarda-mor da saúde. A escolha recaiu no
licenciado Lopo de Abreu Castelo Branco, juíz de fora da vila e pessoa de
reconhecida autoridade. Apesar das medidas tomadas, nomeadamente a restrição em
termos de circulação de pessoas e animais, o asseio das ruas e a purificação do
ar através de fogueiras acesas, a peste voltou a atacar com intensidade,
revelando a fragilidade do sistema de saúde local, que não conseguia acudir a
tantos enfermos.
A
mobilização do pessoal sanitário, a publicação de regimentos de saúde, a
criação de cordões sanitários e o levantamento de hospitais para os mais
necessitados não foram suficientes para conter o novo surto. A suspensão de
festas e feiras e as medidas de prevenção para o enterro dos infetados ficaram
além do efeito esperado.
1590
Nova vaga
de peste, com as religiosas do Convento da Esperança a tomarem medidas
espirituais, para além das medidas higiénicas. Foi solicitada a introdução no
espaço conventual da imagem de São Sebastião (que atualmente se encontra no
Museu da Sé de Évora), para que fosse restabelecida a saúde das freiras, através
da proteção do santo[4].
1763
Durante este
ano, acumularam-se em Vila Viçosa muitas tropas, já que aqui se encontrava o
Quartel-General do Alentejo. Nas forças militares encontravam-se muitos
soldados estrangeiros, nomeadamente protestantes alemães e muitos ingleses.
No ano
anterior tinha eclodido a Guerra do Pacto de Família, motivada pelo facto do
Rei D. José não querer unir-se aos Reis de Espanha e França (Carlos III e Luís
XV) na guerra contra Inglaterra, a nossa mais antiga aliada[5].
Comandados pelo General alemão Conde de Lippe, esta aglomeração de gente deu
origem ao desenvolvimento de febres epidémicas, provavelmente tifo, que
dizimaram muitas tropas e muitos calipolenses.
Os
cadáveres dos estrangeiros protestantes foram enterrados em chão profano, na
zona do Carrascal e foi necessário benzer a terra para os cristãos que já não
cabiam nas sepulturas das igrejas. As febres contagiavam o médico que tentava
curar, os padres agonizavam e quem assistia aos enterramentos, acabava por ser
contagiado.
A
epidemia começou em Dezembro de 1762, quando já estava terminada a guerra, mas
continuou pelo mês de Janeiro. A taxa de mortalidade foi bastante elevada,
conforme se pode constatar no Livro de Óbitos de São Bartolomeu. Esta epidemia
deu origem à instituição do Recolhimento das Irmãs de Nossa Senhora do Carmo,
conhecido como Beatério, fundada pela Irmã Violante Perpétua de Jesus Maria.
A Irmã
Violante, como era conhecida, sendo nesta época Regente do Recolhimento de
Redondo, ao ter conhecimento de que a epidemia grassava por Vila Viçosa e que
havia falta de assistência no tratamento dos enfermos e nos funerais, pôs-se a
caminho com três companheiras, aproveitando esta situação de prestação de
socorro, com a intenção de criar aqui uma instituição de solidariedade[6].
Com
autorização da Câmara, instalou-se o Beatério na Ermida de São José[7].
1833
Neste
ano, registou-se uma epidemia de cólera em Vila Viçosa. A doença terá grassado
neste ano na Estremadura espanhola e foi trazida para a vila alentejana por um
soldado que se encontrava destacado em Lisboa e que veio passar uns dias de
licença a casa. Depois de contaminar a família do visado, a doença espalhou-se
pelos vizinhos e por toda a localidade. Após ter infectado a vila, passou para
São Romão, Bencatel e Alandroal onde vitimou várias pessoas[8].
Este surto
de cólera morbus foi trazido pelo miliciano Jacinto das Dores, contagiado em
Lisboa e já restabelecido, que regressou a Vila Viçosa em meados de Junho, de
licença.
Era
solteiro e vivia com a mãe e a irmã nas Aldeias. Logo após a sua chegada, ambas
adoecem, acabando por falecer dias depois. Em seguida, foram contagiados alguns
vizinhos e posteriormente, algumas pessoas moradoras no Rossio e na Rua da
Freira (actual Rua Alexandre Herculano). A taxa de mortalidade acabou por ser bastante
elevada, com enterramentos generalizados em igrejas e ermidas.
A epidemia proliferou até finais de Julho,
passando para as aldeias de Bencatel e São Romão. A freguesia de Pardais não
foi afectada, por ser pequena e de povoamento disperso.
A doença
atacou sobretudo os escalões etários mais avançados e os sintomas desta
enfermidade contagiosa eram os seguintes: as unhas ficavam roxas, vómitos e
diarreias e “arrefecia-se por tal modo o sangue que para aquecê-lo e poderem
ter lugar as sangrias era mister empregar a fricção com escova”.
Como
prevenção, foi proibida a venda e o consumo de ameixas, leite, pepinos verdes e
outros alimentos e frutos indigestos que pudessem criar problemas intestinais.
Um das
vítimas do contágio foi o Prior de São Bartolomeu, Frei António Pedro da Rocha
que, no dia 18 de Julho, foi atingido por uma baforada de uma paroquiana
durante a confissão e morreu logo no dia seguinte, ao passo que a enferma
convalesceu e recuperou nas semanas seguintes[9].
A quarentena foi uma das medidas tomadas, para
evitar o alastramento.
1855
Foi
criado um hospital no Castelo para atendimento exclusivo destes doentes de
cólera, que contou com o apoio da Misericórdia em termos de fornecimento de
camas, alimentos, medicamentos e material clínico, assim como a
disponibilização de enfermeiros[10].
1856
Este ano
ficou assinalado por uma nova epidemia de cólera morbus. Abriam-se as malas do
correio na portaria do antigo Convento de São Paulo (edifício da SOFAL) e ali
eram passadas todas as correspondências por cima do perfume de alcatrão e
outros cheiros que exalava um fogareiro de brasas vivas, como meio de
prevenção.
Nos fins
de Setembro e princípios de Outubro foram ainda registados em Vila Viçosa cinco
ou seis casos. Porém, as autoridades sanitárias não divulgaram o aparecimento
do contágio para não se horrorizar o povo calipolense e os casos passaram
despercebidos. A notícia só foi disponibilizada posteriormente[11].
A
permanência da cólera manteve-se pelo menos até meados de 1857[12].
1865
Surgiu
uma vaga de cólera em Elvas, devido à sujidade acumulada no sistema de
canalização da cidade. Os canos estavam obstruídos e cheio de lixo, acabando
por rebentar, empestando a cidade.
A notícia
chegou a Vila Viçosa e adoptaram-se medidas preventivas, com guardas colocados
nas entradas da localidade, para impedir o acesso de pessoas provenientes da
cidade. Taparam-se com madeira as passagens no Rossio e no Carrascal e nas
Aldeias, Porta da Esperança, Buraco do Corregedor (junto da Rua Luís Casadinho),
Porta dos Nós e Porta de Santa Luzia, cerrando-se também o Boqueirão de Luis
Jorge e o Arco da Lapa[13].
Os
calipolenses ficaram assustados e recorreram aos auxílios sobrenaturais. Em
tempo de crise, todos os recursos são utilizados para aliviar as maleitas e
superar as adversidades. Fizeram-se preces públicas nas igrejas, além das
particulares dirigidas principalmente à Padroeira de Portugal, durante o serão,
por famílias que se encaminhavam frequentemente para o adro da Matriz. Em
Bencatel, os moradores promoveram preces públicas, com a organização de uma
festa em honra de Santa Ana.
Para
antecipar a resposta, foi preparado o hospital, no sentido de prevenir qualquer
ocorrência. Felizmente, o surto não atingiu Vila Viçosa.
1873/74
A varíola
parece ter feito a sua primeira aparição em neste ano, contagiando sobretudo
crianças e jovens. Apesar de vacinados, alguns jovens sucumbiram à doença, que
veio acompanhada pelo sarampo. Para além da vila foi também atacada a freguesia
de Pardais, tendo-se registado algumas mortes entre os infectados[14].
Em Bencatel houve também algumas mortes. A varíola regressou a Vila Viçosa, em
1884 com um novo surto.
1884
Recrudesceu
neste ano a epidemia de varíola ou bexigas em Vila Viçosa, Bencatel e Pardais,
com algumas fatalidades. O Padre Joaquim Espanca, grande cronista da terra, foi
infectado no final de Maio. Nesta altura, já havia vacinas contra a doença, o
que salvou muitas pessoas[15].
Este ano surgiram
também os primeiros casos de cólera asiática em França, nomeadamente em
Marselha e Toulon, passando rapidamente para Itália e chegando aos portos de
Espanha. Foi constituída por este motivo uma comissão de saúde pública, formada
entre outros, pelo Presidente, Escrivão da Câmara e Administrador do Concelho,
com o objetivo de serem tomadas precauções sanitárias contra este flagelo. A
comissão ordenou que a Câmara removesse dos povoados todas as estrumeiras e o
gado suíno que se encontrava nos quintais, assim como proibiu a venda de frutas
e peixe no mercado, sem estar verificado o seu estado de conservação.
As frutas
verdes ou géneros estragados foram enterrados nos fossos do Castelo. Durante o
ano, a junta de saúde fez visitas domiciliárias para verificar a existência ou
não de focos de infecção, impondo multas aos incumpridores. Muitos cidadãos que
tinham porcos de engorda em pocilgas não tiveram alternativa senão retirá-los
para os olivais e quintas fora de Vila Viçosa e nas freguesias rurais.
1885
O possível
regresso da cólera a Vila Viçosa implicou um esforço redobrado. Foram
registados alguns casos na província de Badajoz, o que levou a comissão
sanitária do concelho a montar novamente um hospital para coléricos no castelo
da vila. A Misericórdia, sabendo desta posição, participou com a oferta de
roupas e vinte camas, disponibilizando também todos os meios do seu hospital
para em caso de necessidade, poderem ser utilizados.
Devido a este surto foram tomadas algumas
medidas sanitárias concretas pelo Município: retiraram-se os porcos da vila,
proibiu-se a realização da feira de Agosto e a de Janeiro foi substituída por
um mercado. A feira de Agosto foi suprimida como medida preventiva de saúde
pública, para impedir a vinda de espanhóis potencialmente infectados.
Para procurar limitar a circulação entre as
fronteiras, foi criado um cordão sanitário. O surgimento de unidades de
tratamento em determinados períodos estava relacionado, por um lado, com a
incapacidade dos hospitais existentes resolverem todas as situações,
nomeadamente o acréscimo de doentes, mas, por outro, com as características das
doenças[16].
Os
portadores de doenças contagiosas, se fossem recebidos nos hospitais normais,
acabavam por colocar em perigo todos os internados. Por isso, estavam
interditos nestes locais. Quando era necessário, montavam-se novos centros de
tratamento e desmontavam-se logo que o surto passava.
1918
O
primeiro caso da Gripe Espanhola em Portugal foi registado em Vila Viçosa em
Maio. O vírus foi trazido por um trabalhador agrícola que vinha dos campos de
Badajoz e rapidamente alastrou-se pela sede de concelho e pelas freguesias de
Bencatel e São Romão, onde se verificou uma elevada taxa de mortalidade. As
deficientes condições de higiene e a fraca dieta alimentar propiciaram o
aumento exponencial de casos.
Conclusão
Ao longo
da história, são muitos os casos em que epidemias e doenças de diferente
tipologia assolaram Vila Viçosa, mas que foram sempre encaradas com medidas
concretas em termos de actuação, desde o século XVI.
São
evidentes algumas semelhanças com medidas que hoje são tomadas, em termos de
controlo sanitário ou interdição de movimentos. Nem sempre surtiram o desejado
efeito, mas foram assumidas e implementadas pelas entidades competentes dos
diferentes períodos.
São
factuais as ações para combater as enfermidades, através de exemplos de grande
resiliência, em que se destacam o investimento nas unidades hospitalares e a criação
de novos equipamentos, sempre que uma ameaça surgia. A população esteve unida
para o combate contra os inimigos invisíveis.
Os laços
de solidariedade entre o Município, o Exército, a Casa de Bragança e a Santa
Casa da Misericórdia são exemplos de que o trabalho em equipa pode trazer
resultados concretos. Este é o segredo para fazer face à adversidade, apesar
das circunstâncias atuais serem completamente distintas. Poderão estas lições
ser úteis nos dias que correm? Seguramente que sim. Até porque algumas medidas
profiláticas continuam a demonstrar alguma eficácia, nomeadamente o isolamento
social e a limpeza dos espaços públicos.
Convêm
aprender com a História!
[1] ESPANCA, P. Joaquim José
da Rocha, Compêndio de notícias de Villa Viçosa: província do Alentejo, Typ. De
Francisco de Paula Oliveira Carvalho, Redondo, 1892 (HG 13830 V.)
[2] ARAÚJO, Maria Marta Lobo
de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura Callipole nº 14,
Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006, pp 31-37
[3] ARAÚJO, Maria Marta Lobo
de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura Callipole nº 14,
Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006, pp 31-37
[4] ARAÚJO, Maria Marta Lobo
de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura Callipole nº 14,
Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006, pp 31-37
[5] Este conflito foi de
curta duração, terminando em Dezembro 1762, com um acordo de paz, sem que em
Vila Viçosa tivesse havido confrontos.
[6] ESPANCA, Joaquim José da Rocha, Memórias de
Vila Viçosa nº 12, Vila Viçosa, Câmara Municipal de Vila Viçosa, 1984, p. 22
[7] A Ermida de São José
estava localizada na zona da Mata Municipal, tendo sido fundada no século XVII,
tendo desaparecido no final do século XIX.
[9] ESPANCA, Joaquim José da
Rocha, Memórias de Vila Viçosa nº 15, Vila Viçosa, Câmara Municipal de Vila
Viçosa, 1984, pp. 49-50
[10] ARAÚJO, Maria Marta Lobo
de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura Callipole nº 14,
Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006, pp 31-37
[11] ESPANCA, Joaquim José da
Rocha, Memórias de Vila Viçosa nº 18, Vila Viçosa, Câmara Municipal de Vila
Viçosa, 1984, p. 41
[12] ARAÚJO, Maria Marta Lobo
de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura Callipole nº 14,
Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006, pp 31-37
[13] Estes eram os acessos da
Cerca Nova, uma estrutura fortificada do século XVI que incluia a malha urbana
quinhentista de Vila Viçosa, que desapareceu completamente no final do século
XIX.
[14] ESPANCA, Joaquim José da
Rocha, Noticias de Vila Viçosa…, nº 19, p. 24.
[15] ESPANCA, Joaquim José da
Rocha, Memórias de Vila Viçosa nº 21, Vila Viçosa, Câmara Municipal de Vila
Viçosa, 1984, p. 28
[16] ARAÚJO, Maria Marta Lobo
de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura Callipole nº 14,
Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006, pp 31-37
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
ARAÚJO,
Maria Marta Lobo de, As Pestes Quinhentistas em Vila Viçosa, Revista de Cultura
Callipole nº 14, Câmara Municipal de Vila Viçosa, 2006.
ESPANCA, P. Joaquim José da Rocha, Compêndio
de notícias de Villa Viçosa: província do Alentejo, Typ. De Francisco de Paula
Oliveira Carvalho, Redondo, 1892 (HG 13830 V.)
ESPANCA,
Joaquim José da Rocha, Memórias de Vila Viçosa, Vila Viçosa, Câmara Municipal
de Vila Viçosa, 1984.
Vamos ver o que irá ficar para a história desta "peste" do século XXI. Espero que o passado, as inúmeras melhores condições de higiene existentes, a incontável evolução da medicina e o altruísmo da grande maioria sociedade actual, seja suficiente para evitar o laxismo de alguns que ainda não compreenderam que as democracias atuais não são sinónimo de anarquia, que a liberdade e os direitos que a democracia nos deu, terminam exatamente na liberdade e direitos do meu próximo. E já agora, com um pouco de solidariedade à mistura. POR FAVOR, FIQUEM EM CASA. Antes que seja necessário que este pedido se converta em obrigação.
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