Escultura de José Pereira Lima dos
Santos (final do século XIX), representando D. Álvaro, com a bandeira real
portuguesa, hasteada no Castelo de São Jorge no dia 1 de Dezembro de 1640.
D. Álvaro Abranches da Câmara foi um dos
Quarenta Conjurados, que muito contribuiu para a aclamação do oitavo Duque de
Bragança como Rei de Portugal. Servindo D. João IV, participou na Guerra da
Restauração, praticando várias ações militares na Beira.
Antes disso, tinha lutado brilhantemente
para o Reino de
Portugal quando,
em 1625, foi
tomada a Bahia,
no Brasil,
aos holandeses.
Faleceu em 1660.
Simbolicamente, a sua estátua foi colocada
neste local a norte do Castelo de Vila Viçosa, pela Fundação da Casa de
Bragança, no ano 2000, por ter sido aqui que o exército espanhol do Marquês de
Caracena tentou invadir este espaço, no dia 9 de Junho de 1665, dias antes da
Batalha de Montes Claros.
D. Álvaro de Abranches da Câmara ou Álvaro Coutinho da Câmara
(?
-1660)
Senhor do morgado de Abranches, em Almada, foi um nobre,
militar e político português; comendador de São João da Castanheira na Ordem de Cristo; governador de Abrantes,
membro da Junta dos Três Estados,, mestre de campo general na Estremadura, e conselheiro de estado e do Conselho
de Guerra, governador das armas da Província da Beira e da Província de Entre-Douro-e-Minho, incluindo a
cidade do Porto. Ainda novo lutou brilhantemente para o Reino de
Portugal quando,
em 1625, foi
tomada a Bahia,
no Brasil,
aos holandeses.
Contribuiu muito
igualmente para a proclamação de D. João IV, como rei de Portugal,
logo no inicio como um dos Quarenta Conjurados, sendo o
primeiro que fez subir a bandeira nacional portuguesa,
de novo, em Lisboa, e, assenhoreando-se do castelo de S. Jorge, soltando Matias de Albuquerque e Rodrigo Botelho, conselheiros de fazenda,
que estavam ali presos pelos castelhanos. Depois na Restauração da Independência e durante a Guerra da Restauração, que
se lhe seguiu, praticou várias acções de valor na província da Beira, nomeadamente,
entrando em Espanha, onde saqueou e incendiou algumas vilas espanholas.
Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada.
Falecido em
1660, está sepultado na Igreja de São
Paulo de Almada.
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